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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Agradecimento



You don't know how much your wonderful music helps me in the worst moments of my life.
I'd like to just say: Thank you.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Thank You



Uma vez alguém me disse que a maior viagem a ser feita era aquela para dentro de si mesmo. Eu lembro de rir e pensar que isso era bobagem, pois com tanta terra e com tanta coisa para conhecer mundo afora, porque diabos a maior viagem seria para dentro de mim?
Porque essa é realmente a maior viagem. Pode não ser a melhor, com certeza não é a mais divertida e muito menos a mais cômoda, mas certamente é a maior. Olhar para dentro, se ver sem os véus que colocamos entre nós e o resto do mundo, olhar suas cicatrizes, suas feridas e seus medos.
Olhar de verdade e ver que algumas feridas que achamos que eram meros arranhões gangrenaram e precisam ser extirpadas, levando um pouco da gente junto.
Finalmente admitir que uma mera frase, que disseram quando éramos crianças e que fingimos que não nos importou na verdade ecoa até hoje, foi pintada, rabiscada, rasurada e marcada a fogo dentro da gente e está ali até agora, nos guiando e assombrando.
É duro, é doloroso, algumas pessoas podem achar besteira mexermos nisso agora, porque afinal, para que mexer nisso se não vai apagar os velhos traumas? Ouvi isso e fiquei me perguntando esses dias, até que entendi a razão.
Não meu amor, não vai apagar trauma algum, mas vai me fazer olhar de frente o meu medo, e ver que hoje eu posso perdoar quem me machucou e seguir em frente. Não me apegando mais ao mal que me foi causado, mas sim ao amor dado.
Porque eles são humanos, tão humanos que erraram ao tentar me tornar uma pessoa melhor. Eles me machucaram sem querer, não era de jeito algum a intenção deles me fazer crer que eu não sirvo para nada, apenas eu sou mais frágil que algumas pessoas e, o que serviria de adubo para alguns, foi meu veneno.
Eu não morri, eu enfraqueci. Por muito tempo, eu concordo, mas a duração dessa febre foi apenas porque eu não consegui olhar para dentro e ver as minhas qualidades.
Não vou dizer que sou perfeita. Estou longe disso graças aos Deuses! Mas hoje eu sei que não sou nada desprezível, que não sou inútil e que, mesmo que para poucas pessoas, eu faria uma grande falta.
Eu tenho dois amigos-irmãos maravilhosos, que me apóiam e me amam, mesmo eu sendo o ser imperfeito que eu sou e, se tem algo que tem ajudado muito nesses momentos são essas palavras:

“Só vou falar o quanto eu te amo, o quanto você sempre foi uma irmã perfeita para mim mesmo tendo defeitos, você me disse o que eu não queria ouvir muitas vezes nós até nos estranhamos, mas eu realmente não sei o que seria do nosso grupo sem você e quer saber na minha opinião você é uma mulher linda, uma bruxa poderosa, uma amiga fiel, uma pessoa honrada e que qualquer um com um pouco de sobriedade admiraria, mas a verdade é que tem muita gente triste e frustrada por ai, muita gente incapaz de aceitar a grandeza dos outros e muita gente que apenas não gosta da gente, não vamos conseguir nunca agradar a todos e é bem mais fácil falar do que aceitar isso, eu que o diga.”

Agradeço do fundo do meu coração a Fran por ter escrito isso no momento em que eu mais precisava saber que era amada, querida e necessária.
Agradeço muito também ao , por ter me acolhido tão depressa na sua vida, por nunca perder a paciência quando eu dou minhas espetadas escorpianas e por me fazer rir como a criança que eu não me permitia ser há muito tempo.
Amo vocês, me sinto abençoada e honrada por ter duas pessoas tão maravilhosas como meus irmãos. A Tamires de um mês atrás diria que não era digna de irmãos tão bons, mas a Tamires de hoje, que vocês ajudaram a amadurecer e crescer, diz apenas que é muito feliz por ser irmã de vocês.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

recomeço (ou: escrevendo pra parar de enlouquecer)



Ando muito ocupada, parece que é sempre assim, num dado momento tudo se junta e pede minha atenção ao mesmo tempo. Faculdade, amigos, família, a Deusa, namorado, livros, filmes, músicas, games e séries. Tudo se torna interessante, ou prioritário.
Todas as luzes vermelhas se acendem e clamam atenção imediata.
Felizmente eu aprendi a respirar fundo e agüentar.
Infelizmente eu ainda não aprendi quando soltar a respiração, então quase sufoco e, para voltar a respirar, acabo dando uma de louca pra cima do Othon que, geralmente, nem tem culpa de nada. Sorte a minha que ele me conhece o suficiente pra saber que se me deixar gritar e chorar por uns minutos, me fizer um carinho e mostrar que está ali, eu volto ao normal.
Porque eu preciso ser honesta, ele é meu porto seguro. Um porto ainda não mapeado, com um cais no qual eu ainda tenho um pouco de receio de atracar, mas é meu porto.
Acho que nessa loucura dos últimos tempos (porque eu realmente não lembro quando tudo enlouqueceu, pode ter sido há duas semanas ou dois meses) eu acabei me esquecendo de dizer pra ele o quanto eu sou grata por te-lo na minha vida, por ele ter escolhido me acompanhar nessa coisa meio maluca, meio neurótica que é a minha vida, mas eu não esqueço de agradecer aos céus por ter ele ali, pra segurar a minha mão (e a minha sanidade mental) e me garantir que tudo vai ficar bem no final.
A retomada desse blog é para ele, porque se eu não começar a escrever logo é ele quem vai acabar enlouquecendo rsrs e por nós dois, porque eu não sei viver sem ele.
Obrigada por tudo amor.