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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cansaço



Sabe quando o dia é tão corrido que você mal nota ele passar?
Pois então, hoje foi assim.
Eu pisquei em Jacareí e quando reabri os olhos já estava em São Paulo.
Respirei no Tietê e expirei no Ipiranga.
Dei "bom dia" num segundo e dois segundos depois já tive que dizer "tchau".
Nem senti o dia passar. Odeio isso, porque me dá a sensação de que não consegui aproveitar nada, que foi tudo tão efêmero que podia nem ter ocorrido e, além de tudo, dias assim me exaurem, sugam as minhas forças mais do que uma semana inteira bem vivida.

Meu desejo pra essa semana é que ela seja marcante de coisas boas e que essas coisas sejam bem vividas, porque quando isso acontece eu sinto minha bateria interna recarregar e tudo o que eu preciso pra esse final de ano é isso, pilhas novas!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O céu é azul, mesmo quando chove

E no final das contas, de tanto nervosismo e gastrite atacando, consegui chegar no museu tranquilamente.
O estágio é legal, as pessoas são legais e, honestamente, ali parada, com o museu as minhas costas e olhando os jardins e o monumento a independência ali na frente, aquele sol paulistano da tarde e um ventinho gostoso pra amenizar, senti os olhos encherem de lágrimas e só pensava uma coisa "consegui".
Venci mais uma etapa pra conquistar meus sonhos, pensei que um estágio no Museu Paulista seria impossível, que atuar na minha área favorita da história era um mero devaneio, mas não, eu consegui.
Ano passado me superei pra vencer dificuldades que a menina de dois anos atrás achava impossíveis. Contei centavinhos pra passagem de ônibus, qd só dava pra pagar ela ou então passar fome o final de semana inteiro (por falta de bandejão), chorei de saudades de casa, dos amigos e do namorado, falei pra mim mesma que era melhor desistir, pra depois levantar a cabeça e seguir em frente. Bati de frente com guardinhas e porteiros da faculdade, briguei com assistente social e preenchi fichas e mais fichas pra levar porta na cara no final delas.
Agora, bom, ainda tenho grandes desafios, entre eles lidar cotidianamente com pessoas bem diferentes de mim (as meninas aqui da república) e com um relacionamento que se torna cada dia mais sério (e por isso mesmo mais assustador), mas agora estou mais calma, já consigo respirar fundo e não falar que vou desistir quando as coisas apertam. Ainda conto os centavos pra pegar ônibus e ir pra casa, ou recarregar o bilhete único, mas pelo menos a partir desse mês, vou contar os centavos que eu mesma estou ganhando, não posso dizer q com meu suor (se bem q em ônibus lotado...), mas pelo menos com a minha massa encefálica e numa coisa que eu amo.

E olhando hoje pra tudo o que eu fiz ano passado, desde as coisas boas até as cagadas master, vejo que só posso agradecer, por um novo relacionamento com meus pais, por um namorado que é um mega companheiro e por amigos que (perto ou longe) me incentivaram a conseguir sempre mais.

P.S: Qt a Sta Rita...bom, isso fica pra outro post q esse aqui já ta comprido demais!