quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Controle

Sabe quando parece que, se você não gritar, o mundo acaba de vez?
Quando sua única opção é soltar as mãos e se deixar levar pelo redemoinho de acontecimentos?
Pois é, estou nessa agora.

O mais incrível é que, dessa vez, eu me controlei e não gritei com ninguém, mas ainda assim as coisas estão ruins.
Ainda assim a pessoa me olha feio e age como se eu a tivesse agredido, fisica ou moralmente. Justamente quando eu mais me contive e quando eu mais quero que a situação não piore.
Acho que, pelo menos nessa nova parte da história, estou sem culpa nenhuma.
Não alfinetei e não retruquei alfinetada, não reclamei pra outras pessoas sobre frieza/estupidez dela. Acho que o melhor nesse momento é respirar fundo e segurar a barra com a mesma calma que tenho levado a história toda até agora.
Não é nada fácil pra mim, tenho vontade de jogar logo uma bomba e ver tudo estourar de vez, pra reconstruir aos poucos tudo o que tiver que ser reconstruído, mas acho que, de alguma maneira estranha, amadureci e agora vejo que não pode ser sempre assim.
Por mais que meus instintos me digam que pra construir direito é preciso destruir algumas coisas, sei que se fizer isso nessa situação não vai ser bom, porque afeta pessoas que não precisam ser afetadas.
De qualquer forma, ela já disse que está procurando mesmo outro lugar.
Que vá com as minhas bençãos e seja muito feliz, perto de pessoas que tolerem atitudes que eu não tolero e que não tenham essa minha mania de ser sincera demais sobre o que penso e sinto.

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