sábado, 20 de dezembro de 2008

Amor...


Essa é a Tati, a nova habitante, tanto da casa, quanto do meu coração.
Tudo começou há um certo tempo, quando uma vizinha mau-caráter jogou sua cadelinha no cio pra rua, a cadela cruzou com sei lá eu quanto cachorros, engravidou, pariu e os filhotes foram distribuídos por aí. Depois disso sempre víamos essa cadelinha na rua, seu nome, Babi.
Um dia, minha irmã, cansada de ver a Babi jogada na rua, com fome e frio colocou-a pra dentro de seu portão (ela mora aqui pertinho de casa) e começou a cuidar da Babi, até vacina anti-cio deu pra cadelinha, que a essa altura já tinha por hábito ir pra rua e voltar pouco depois.
Acontece que, por obra de alguém (eu desconfio dos dedinhos de São Francisco de Assis nisso tudo) a Babi acabou engravidando. Notamos que ela estava mais roliça, mas achamos que era devido a sua melhor alimentação, até que na manhã do dia 3 de Novembro desse ano vimos que ela estava com cinco filhotes.
Cinco coisinhas pretinhas, fofinhas e gostosas. Advinha quem então foi lá tira-los da árvore onde estavam e coloca-los numa caixinha junto com a mãe pq ia chover? Sim, eu mesma. Nesse mesmo dia comecei a campanha aqui em casa para poder adotar um dos filhotes, até que, com a ajuda inestimável de meu papai, consegui a permissão pra poder adotar um filhote, desde que fosse fêmea (são 3 fêmeas e 2 machos).
Então lá fui eu e escolhi uma, mas quis o destino (na verdade o já citado São Francisco) que eu acabasse apaixonada por outra, a menor de todas, muito espoleta e fofinha, com carinha de rotweiller e que também apaixonou-se por mim, ou seja, é um caso de amor incurável.
Dia 17 eu a trouxe pra casa, levei pra vacinar, comprei ração e casinha e, desde então, ela tem sido a criaturinha que mais me toma tempo, seja porque faz sujeira no lugar errado, seja porque causa ciúmes nas minhas outras meninas. De qualquer forma eu esqueço de tudo (até das mordidas doloridas que ela me dá nas brincadeiras)quando ela me olha assim, com essa cara de vira-latas abandonada, ou quando sinto esse cheirinho de filhotinho, que já impregnou nas minhas roupas e nas minhas mãos.
O melhor é saber que o amor que temos uma pela outra é desinteressado, que eu a amaria de qualquer forma, mesmo se ela tivesse um pedigree atestado, ou se fosse um filhote de pitbull.
É por isso que eu concordo com o lema da (marca de ração) Pedigree:
"Adotar é tudo de bom"

2 comentários:

Caio Fazolato disse...

OI Tamires !
Estou aqui porque eu fiquei simplesmente encantado com o seu blogger realmente de fato é shoow. A particularidadedas grandezas dos poemas e a verdade que nele é trasmitido e também a semelhança do seu gosto musical Legião Urbana , Paralamas etc...
Parabéns !!!!!!!

Thamires disse...

Que linda sua atitude... aliás, adorei seu blog =D